Chegou ao mercado discográfico, no passado mês de Outubro, o primeiro álbum dos Caruma. Com título homónimo, o disco junta músicos da zona de Leiria que já assinaram outros projectos. Entre eles, Carlos Martins e Rui Costa, que se cruzaram anteriormente.
A banda começou a ganhar forma há cerca de um ano e meio, quando Carlos Martins, vindo de projectos como Umpletrue, The Clits e Annette Blade, convidou Rui Costa, conhecido pelo seu trabalho como músico dos Silence 4 e Filarmónica Gil, para ingressar na aventura. E a resposta do baixista foi conclusiva: “Fiquei apaixonado pelas músicas. Depois, travou-se a luta habitual de uma banda recém-nascida que procura chegar à edição”.
Quando partiram para estúdio, diz Rui Costa, ainda não tinham contactado editoras. E, apesar de todos já terem a experiência de outros projectos musicais (à excepção de Ana Santo) – a banda integra ainda Pedro Santos, que participou como músico convidado nos Silence 4 e fez parte da Filarmónica Gil, e José Carlos, ex-Dapunksportif e Umpletrue –, formar uma banda “é sempre como se fosse a primeira vez. É partir do zero. A única coisa que se transporta é a experiência. O conhecimento do meio”, acrescenta.
Uma fórmula própria
Este é um trabalho de estúdio que não sai ileso a comparações. À primeira escuta não é difícil encontrar ecos de seguidores do novo pop e rock português como Virgem Suta e Deolinda. Contudo, o universo é vasto e difícil de circunscrever. Experimenta-se o mundo português mas também sonoridades dos Balcãs, dando assim forma a uma escrita directa e crua sem se afundar em facilitismos. Não sendo complexa, a formula é própria, bem trabalhada e daí nasce a identidade de uma nova banda (e não mais uma banda). A caruma vem do Pinhal de Leiria e chega “aguçada”.
Este é portanto mais uma excelente proposta da musica nacional que vale a pena ouvir com mais atenção.
Quando partiram para estúdio, diz Rui Costa, ainda não tinham contactado editoras. E, apesar de todos já terem a experiência de outros projectos musicais (à excepção de Ana Santo) – a banda integra ainda Pedro Santos, que participou como músico convidado nos Silence 4 e fez parte da Filarmónica Gil, e José Carlos, ex-Dapunksportif e Umpletrue –, formar uma banda “é sempre como se fosse a primeira vez. É partir do zero. A única coisa que se transporta é a experiência. O conhecimento do meio”, acrescenta.
Uma fórmula própria
Este é um trabalho de estúdio que não sai ileso a comparações. À primeira escuta não é difícil encontrar ecos de seguidores do novo pop e rock português como Virgem Suta e Deolinda. Contudo, o universo é vasto e difícil de circunscrever. Experimenta-se o mundo português mas também sonoridades dos Balcãs, dando assim forma a uma escrita directa e crua sem se afundar em facilitismos. Não sendo complexa, a formula é própria, bem trabalhada e daí nasce a identidade de uma nova banda (e não mais uma banda). A caruma vem do Pinhal de Leiria e chega “aguçada”.
Este é portanto mais uma excelente proposta da musica nacional que vale a pena ouvir com mais atenção.
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