sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gasolina vai subir para novo recorde acima de 1,60 euros

Os portugueses nunca pagaram tanto pela gasolina e na próxima semana vão passar a pagar ainda mais.
A notícia já é recorrente: nas últimas semanas todas as gasolineiras têm vindo a reflectir a subida dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais. Gasolina e gasóleo já aumentaram cerca de 10 e 16 cêntimos, respectivamente, desde o arranque do ano e a tendência parece ter chegado para ficar.

Na próxima semana o cenário repete-se. É que o comportamento dos mercados antecipa mais uma subida do preço da gasolina na próxima semana. Já o gasóleo deve ficar inalterado.

Os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo na semana anterior. Tendo em conta que, segundo dados da Bloomberg, o preço da gasolina nos mercados internacionais aumentou 8,61%, antecipa-se uma subida do preço deste combustível já a partir de segunda-feira. A confirmar-se esta subida, o preço da gasolina deverá registar um novo máximo histórico, acima da barreira dos 1,60 euros.

Por outro lado, as cotações do gasóleo estão praticamente inalteradas - subiram 0,44% face à semana anterior - por isso, os preços nas bombas devem ficar inalterados.

O preço de referência do litro de gasóleo em Portugal está actualmente em 1,434 euros, enquanto o preço da gasolina ronda os 1,584 euros por litro. São os preços mais elevados de sempre.
O último relatório da Comissão Europeia mostra que Portugal tem dos combustíveis mais caros entre os 27 Estados-Membros, antes e depois de impostos. Tendo em conta o último relatório de Bruxelas sobre o assunto, que compara preços com impostos, Portugal tem a sétima gasolina mais cara da União Europeia a 27 países. De acordo com o mesmo documento, no campeonato do gasóleo, Portugal apresenta o oitavo preço mais elevado do mercado.
Antes de impostos o cenário altera-se. Os preços da gasolina e do gasóleo sobem para a sexta e segunda posições entre os países da UE com os combustíveis mais caros.

Diário Económico

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