O relatório sobre o progresso da educação mostra que a União Europeia foi bem sucedida no objetivo de aumentar o número de diplomados em matemática, ciência e tecnologia, com um crescimento de 37 por cento desde 2000, uma área em que Portugal surge entre os melhores desempenhos.
A meta estabelecida a nível global, para 2010, apontava para um aumento de diplomados em 15 por cento. Foram atingidos os 37,2 por cento, desde 2000, e a percentagem de mulheres passou de 30,7 para 32,6, no conjunto dos países.
Portugal é o país com maior crescimento, seguido da Eslováquia e da República Checa. O número de diplomados em matemárica, ciência e tecnologia em Portugal cresceu 193,2 por cento entre 2000 e 2008 e a percentagem de mulheres passou de 41,9 para 34,1.
Significativa, mas ainda insuficiente, foi a redução do abandono escolar, tendo aumentando o número de alunos que concluiu o ensino secundário. Melhoraram os níveis de literacia e a percentagem de adultos a receber educação ou formação.
No abandono precoce da escolaridade não deve ser ultrapassada a marca dos 10 por cento entre 2010 e 2020. Na Europa a 27, a percentagem de abandono do sistema (entre a população dos 18 aos 24 anos) desceu de 17,6 por cento, em 2000, para 14,4 por cento, em 2009. Nesta média, 12,5 por cento eram homens e 16,3 por cento mulheres.
Portugal apresentava percentagens de 43,6 por cento em 2000, 35,4 em 2008 e 31,2 em 2009 no que diz respeito à saída precoce do sistema. Os melhores desempenhos neste ponto foram da Polónia, República Checa e Eslováquia. Na formação de adultos ao longo da vida, Portugal passou de 4,1 por cento, em 2005, para 6,5 por cento, em 2009. Entre a população ativa devem atingir-se, pelo menos, 12,5 por cento em 2010 e 15 por cento em 2020. Os melhores resultados neste item foram alcançados pela Dinamarca, Suécia e Finlândia.
A Comissão considera que, no geral, foram alcançados bons progressos, mas que são necessários mais esforços para serem alcançados os objetivos.
LUSA
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