quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lojas Pingo Doce são mais rentáveis que o Continente

Volume de negócios da grande distribuição cresceu 6% para 15,7 mil milhões de euros.
O Pingo Doce é a marca com maiores ganhos de produtividade no sector alimentar da grande distribuição no último ano. A conclusão, apoiada no indicador que mede os rácios entre volume de negócios por área de venda e por colaborador, é da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) que ontem apresentou o seu relatório anual.
De acordo com essa avaliação, a retalhista do grupo Jerónimo Martins (JM) cresceu 11% na facturação por área: vendeu 8.206 euros por metro quadrado contra os 7.409 euros em 2009. Um indicador em que o grupo Sonae, pelo contrário, perdeu rentabilidade, tendo facturado menos 3% por área de venda. Também a cadeia de ‘hard discount' Lidl registou o mesmo decréscimo. Já duas cadeias ligadas ao comércio de calçado destacaram-se no sentido oposto: as sapatarias Coutinho aumentaram 29% e a Aldo cresceu 22%.
A directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo de Morais, sublinhou que, apesar do cenário económico desfavorável em 2010, a grande distribuição conseguiu crescer e criou novos postos de trabalho. "Os associados da área não-alimentar são os que estão a crescer mais", realçou a responsável da APED. O volume de negócios do universo de associados da APED cresceu 6%, para 15,7 mil milhões de euros, tendo sido responsável pela criação de 5.196 postos de trabalho só no último ano - no total, o sector emprega 93.068 pessoas.

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