Catherine Hakim da London School of Economics (LSE) publicou uma tese em que defende que o desejo de igualdade de género por parte das mulheres é um mito. A sua pesquisa procura provar que estas ainda querem casar e que, naturalmente, continuam a escolher um marido que ganhe mais e que seja mais bem sucedido.
De acordo com esta estudiosa, a ideia de que a maior parte das mulheres querem ser financeiramente independentes é um mito, avança o MailOnline.
Apesar de décadas de campanha pela igualdade de género, existem hoje em dia mais mulheres a procurarem casar com homens ricos do que nos anos 40.
Na sua tese, Catherine sugere que os homens dominam as posições de topo porque a maior parte das mulheres pura e simplesmente não tem interesse em fazer carreira na área dos negócios e critica a ideia de David Cameron de instituir cotas mas empresas que obriguem a colocação de mulheres nos quadros executivos.
Declarou que «a aspiração das mulheres de casar com um homem melhor educado e com mais dinheiro persiste ainda na maior parte dos países europeus», porque o «casamento continua a ser uma alternativa a perseguir uma carreira de sucesso».
A pesquisa baseou-se em dados recolhidos na Grã-Bretanha e em Espanha e conclui que que desempenhar papéis iguais na família - a nível de trabalho, educação dos filhos e tarefas domésticas - não é a «solução ideal para a maior parte dos casais».
Hakim acrescenta que «não é surpreendente que as esposas ganhem menos do que os maridos e que a maior parte dos casais decida racionalmente que faz mais sentido que elas sejam mais responsáveis pelas tarefas domésticas».
No entanto, a tese defende que a maior parte das mulheres não está disposta a admitir que querem ser, ou que são, donas de casa porque existe um estereótipo na sociedade que faz com que seja «politicamente incorrecto admiti-lo».
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