
A ingestão de vinho durante as refeições ajuda a reduzir o risco de
infeções causadas por alimentos contaminados. A conclusão é da Escola
Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto, que tem vindo a
realizar vários estudos cujos resultados comprovam que a "sobrevivência"
dos agentes infeciosos é afetada pela ação da bebida.
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a ESB explica que este efeito
protetor deverá dever-se às propriedades antimicrobianas presentes no
vinho. Portanto, pressupõe-se que a ingestão moderada deste néctar
durante as refeições possa contribuir para a diminuição do número de
bactérias patogénicas presentes em alimentos contaminados.
Na sequência das observações efetuadas, a ESB tem vindo a avaliar o
efeito do vinho em alimentos contaminados com recurso a experiências
realizadas "in vitro". Esta avaliação tem evidenciado que a presença de
vinho, a par da ação do suco gástrico, contribui para uma inativação
celular significativa, reduzindo o número de células viáveis das
bactérias.
Os investigadores alertam, no entanto, que este efeito depende também
das caraterísticas dos elementos ingeridos, consoante estes ofereçam
maior ou menor proteção microbiana. Além disso, acrescentam, ainda não
estão totalmente esclarecidos os mecanismos que explicam a capacidade
antimicrobiana do vinho.
Porém, segundo a ESB, outros trabalhos mostram que esta resulta de
vários componentes diferentes, que atuam de forma sinergética.
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